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Foto: www.ameimais.org/luizcarlosrodrigues

 

LUIZ CARLOS RODRIGUES DA SILVA
( Brasil – Maranhão )


Nasceu em Caxias, Maranhão, em 18 de maio de 1962.
Graduado em Historia (UEMA) e em Filosofia (FAEME).
Doutorando em Ciências da Educação (UAA) e professor das redes estadual e de Barra do Corda, MA.
Membro da Academia Barra-Cordense de Letras, da União Brasileira de Escritores (UBE), da Associação Nacional de Escritores (ANE) e da Associação Maranhense de Escritores (AMEI).
Autor do livro Reminiscências Filopoéticas.
 

 

I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO BRASIL construindo pontes. Dilercy Aragão Adler (Organizadora).  São Luís: Academia Ludovicense de Letras – ALI, 2018.   298 p.   ISBN 978-85-68280-12-6   No 10 353


PARTIDA DEFINITIVA

Vem constantemente à minha mente, como agora, aquela

realidade assustadora da nossa despedida;
A cama ainda estava levemente arrefecida
Pelos nossos corpos desfraldados pela luz da vela.

Vem ao meu coração em forma de aquarela,
Acrescentado à cena imagem de uma vila adormecida,
Como a luz da abóboda celeste refletida
Nas água frias e límpidas do Rio Corda em forma de estrela.

Momentos vivos e intensos que a escrita me descreve,
Que as nossas mãos começaram a se despedir no cais
E vozes balbuciantes pronunciadas de leve;

Resta apenas algumas serenas lembranças finais...
E os lábios entreabertos insistem em dizer um frio: até breve!
No entanto, os nossos corações fazem ecoar um veredicto: nunca
mais.


FASES

Apresento fases, como a Lua
Fase de aparecer transparente,
Fase de esconder quem sou,
Fase do mistério!
Fase de pertencer a alguém sem forma e rosto!
Fase de ficar apenas sozinho.
Estas fases estão presentes no meu cotidiano
E em um calendário amarelado pelo tempo
Que tenho o cuidado de manter em segredo
Pelo fato de ser pessoal e guardar anotações íntimas.

Quando fico bucólico
Adoto fuso horário extremo e antípoda sentimental.
Fica impossível encontra alguém
Devido à fase que desapareço
Ou a outra desaparece!


QUEM SABE

Quem sabe em um momento irei deambular
Quem sabe em um lapso de segundo serei invulgar
Quem sabe em um ano escreverei um texto cifrado e imagético
Quem sabe em um poema serei denso, icônico e mágico!

Quem é poeta sabe o que é ser poeta
Quem é metalinguístico vai além das palavras
Quem é metido pelo Chronos se perde no tempo
Quem é imanente e tem a condição humana, apenas que é
humano:
Sabe escorregar pelas sombras do tempo
Sabe dialogar com o tempo nu e o tempo das energias
Sabe um pouco dos mistérios e segredos do meu âmago
Sabe ser condescendente com a minha condição de ser!

Um dia medido em segundos
Um mês empoderado em anos
Um ano dilatado em décadas
Uma vida surrealista em nuances atemporais.


MOTIVO     

Eu escrevo porque a poesia existe
E a minha condição de poeta plenifica a minha vida.
Não sou excessivamente bucólico ou saudosista:
Sou um homem que tem a marca de poeta.

Amigo das realidades fugidias,
Às vezes tenho gozo, outras vezes tenho tormento,
Vou tergiversando entre noites e dias
No desenrolar dos acontecimentos. Se sobreviverei por muito tempo
assim,
Se permanecerei incólume,
— não sei, não sei.
Talvez irei simplesmente passar.

Sei que vivo lendo e escrevendo a vida e suas nuances.
Com asa encharcadas de vento eterno
E rumando por caminhos incógnitos
E tendo motivos para continuar vivendo.



O TEMPO VISTO PELO POETA

O tempo encapsulado no calendário
Domesticado por vãs tentativas de fuga do tempos contínuo!
O tempo presente que não deixa  em paz o tempo passado
Entrelaçado ambos em um tempo futuro engenhoso.

O tempo futuro flertando continuamente no tempo passado
Como se fosse possível colocar cada um em seu lugar
Ardilosamente descrito em um medidor do tempo
Ou tentando remediar o tempo no relógio de pêndulo!

O tempo é incrivelmente um tempo presente
Mesmo estando na ampulheta
No relógio de bolso
Na folhinha da parede
Ou na taça de vinho de Feliz Ano Novo!
O tempo é implacável
Quando mede a passagem do tempo
E nos projeta para a morte
Medindo o tempo dos mortos nas civilizações
E nos alertando que ele vence no final do tempo vivido!

O tempo não é uma simples abstração poética
Ou uma reflexão filosófica!
É uma engenhosa arte humana para
Se tentar fugir do impossível:
Domar o tempo que se esvai com velocidade alucinante!

O tempo foi o que foi
O tempo foi o que fiz
O tempo é o agora
Convergindo silenciosamente para um só tempo:
Que misteriosamente é o tempo sempre presente!

*
VEJA e LEIA  outros poetas do MARANHÃO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/maranhao/maranhao.html


Página publicada em março de 2025.


 

 

 
 
 
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